Luz.


O dia estava chuvoso, mais de longe eu conseguir ver a silhueta do arco tão conhecido de boas vindas à cidade.
Já era a sétima vez que eu passava por ele e é sempre o mesmo sentimento.
Eu irei chegar na casa, e a única coisa que verei é a saudade correndo até mim para me abraçar, e o único cheiro que irei sentir é o dele quando me abraçava.
A “carne” dele pode estar a sete palmos de baixo da terra, mais o espírito e a alma dele está em cada parte da cidade em que já passei com ele, em cada espaço vazio da casa, em cada passo que dou na direção do quarto dele para olhar mais uma vez o lado esquerdo da cama vazio.
Mais mesmo passando por tudo isso toda vez que vou lá, eu fico feliz em saber que hoje finalmente ele ficará em paz, por que o filho pródigo voltou a casa, e era só isso que ele esperava pra abraçar a luz calorosamente chamativa e ir com ela.
No fim do dia, ao passar pelo arco velho, o sol já reinava nos céus.

2 comentários:

Su M. disse...

"A "carne" dele pode estar a sete palmos de baixo da terra...mas o espírito..."
Que texto maravilhoso, transmitiu muito sentir.
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Que lindo que ficou.
Tá pegando o jeito, hein?!. auahsuashuah

(L)

Taatah Schell disse...

PSOADKSAPKODSAPKSDAPKSADPOKSADKPDSAK
é que qnd se trata dele.

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