Eterno.


Dês de que me conheço por gente, ele sempre esteve ao meu lado.
Ele é um ano mais velho que eu, mais por causa de coisas que eu nem sei, ele sempre ficou um ano atrasado, ai foi quando nosso destino começou a se cruzar.
Eu tinha quatro, ele cinco.
Nossos pais eram amigos de longa data já, crescemos juntos.
Ele sempre gostou de mim, e eu como era “sem vergonha” dês de pequena, não gostava dele, gostava do melhor amigo dele, o Diego. Éramos namorados, mais tinha mais uma menina, a Andressa, e o Diego sempre era disputado por mim e ela, e o Thiago sempre de canto.
Isso tudo com quatro anos. RS.
O tempo passou, eu me mudei pra longe, mais isso não impediu agente de continuar nossa amizade, ele vinha pra cá com os pais, as vezes nós íamos, e era assim.
Fazia tempo que eu não o via, e hoje nos encontramos novamente, ele com vinte eu com dezenove.
Ele já namora, e eu tenho meus rolos, agora trabalhamos, pensamos no futuro. Muita coisa mudou dês dos quatro.
Mais nunca a força da nossa amizade, ele ainda gosta de mim, e não vou mentir que eu também gosto dele, mais ele sempre foi tímido, e eu também, então ficaremos assim, até um dia conseguirmos chegar ao nosso destino. Por que tantos anos juntos não foram por nada, alguma coisa nos espera no final desse “túnel”.
Te Amo, meu amigo, meu “namorado”, meu confidente, meu eterno!

Dialogos.



- Foi bom pra você?
- Foi... Maravilhoso... Perfeito, aliás, com você é sempre bom!
Ele se apóia no cotovelo esquerdo, intrigado com a resposta recebida. Então a fita como se tivesse uma pergunta para fazer, mas quando olha seu rosto; esquece tudo, pois ela sorria como ele nunca havia visto antes, e ela parecia tão feliz.
Ele questionou-se; por que estragar esse momento?. Voltou a deitar-se.
Ela pega a mão dele e pergunta:
- Queria perguntar alguma coisa, amor?
- Não... deixa pra lá.
- Agora pergunta, sabes como eu sou curiosa.
- Já que queres saber, lá vai: Por que você disse “com você sempre é!”? Você me trai?
Ela se senta irritada, e ele a segue no movimento repentino.
A voz dela se altera, enquanto ela “responde”.
- É claro que não, da onde você tirou essa idéia absurda? É só modo de falar.
- Pois é, mais uma pessoa viu você entrando em um carro preto com um homem.
- E quem foi essa pessoa?
- Você não conhece.
- Deve ser uma ex-namorada tua, não é?
- Claro que não, é uma menina do trabalho.
- Ah, então provavelmente ela gosta de você.
- Está ficando doida garota? Claro que não! Eu a conheço há mais de quatro anos.
- Ah, e eu? Você me conhece há menos de um, assim não acreditas em mim não é?!
Ela se levanta da cama, coloca a roupa, e então chorando ela deixa o quarto.
Ele levanta e vai atrás dela, consegue alcançá-la ao chegar à porta e diz:
- Espere, eu não duvido de você, eu só queria saber.
- Pois não parecia, agora me larga. Conversaremos amanhã.
Ela sai porta à fora, e ele fica parado abaixo da soleira, estampando um rosto confuso.

[...]
- Tchau mãe, volto mais tarde.
Ela sai apressada, já está atrasada, mas quando chega ao portão; o vê.
- O que você quer? - Ela pergunta com rispidez.
- Você disse que conversaríamos hoje.
- Não quis dizer de manhã cedo.
- Eu não dormi mais depois que você saiu, esperando o hoje chegar.
Ela o fita, e vê que seus olhos estão vermelhos, como se ele tivesse chorado há minutos atrás.
- Então o que você decidiu? – Ele pergunta, talvez sem desejo por sua resposta.
- Eu pensei bem, e acho melhor darmos um tempo, isso não está dando certo.
- Se é assim que você pensa. - Com isso ele pega sua mão direita e beija seu dedo anelar, onde geralmente ficava sua aliança... E vai embora.



Edição: Su.M

Aquele garoto sabe? O de cabelos negros.



Já era a segunda vez que eu via ele, e já era a segunda vez que ele me chamava a atenção.
Foi pedir emprego onde eu trabalho, conseguiu, pra minha alegria.
Cabelos negros, rosto de criança, corpo de adolescente, voz de homem.
Seu sorriso me encanta, o som de seu sorriso me encanta, o jeito que ele olha pra mim, como quem quer dizer “posso perguntar seu nome?” e o meu sorriso em resposta diz “pode perguntar qualquer coisa.”
O perfume doce daquele veneno insuportável já está no ar, mais não vou bebê-lo, por que mesmo que um dia a pergunta do olhar dele passar para a boca, não passará de uma amizade bonita, com o cheiro mais leve mais confortável de se viver.

Leva,



 
Leva tudo o que tem dentro de mim, e o que tem dentro dele.
Para que quando nos olharmos de novo, comecemos do zero, e do jeito certo.

Pedaços.



Vim a viajem toda pensando no que fazer se eu chegasse e ele estivesse lá. É claro que eu iria ignorá-lo como avia falado à minha amiga antes.
O carro parou na frente da casa dela, saio do carro e minha mãe berra:
- Não volta tarde!
“Se ele estiver ai, irei pra casa o mais rápido possível.” - Pensei comigo.
Fui até o portão, e chamei por ela, esperei um pouco e notei que tinha um tênis no lado de fora da porta, o tênis dele! Mais a diante, a bicicleta dele.
Ela abre o portão para mim, e eu controlando meu coração inquieto em meu peito.
Entrei, e o vi, estava sentado à mesa, se “escondendo” de mim, fiz como eu tinha pensado, fingi que nem tinha o visto. Comecei a brincar com o cachorro, esperando minha amiga terminar de falar com a mãe dela.
E ele lá, se “escondendo”.
Ela vem até mim e sorri, e eu respiro fundo e coloco minha “mascara” de “você não é importante para mim!”
Vamos até a cozinha e ela fala:
- Que isso guri?
Ele sorri e olha pra mim, naquele momento eu só queria tirar essa maldita mascara e correr para abraçá-lo, ver aquele sorriso lindo na minha frente novamente, fez até meu coração perder um compasso.
Mas em vez disso, eu simplesmente olho pra ele, dou um sorriso forçado, vou até ela, beijo sua testa, peço pra ela abrir o portão, ela se levanta e vai.
Finalmente olho pra ele, mais um compasso perdido, ele se levanta e abre os braços, a como eu queria abraçá-lo, tocá-lo, senti-lo, mais não, eu iria estragar tudo, eu só virei o rosto para ele beijar minha face, e fui embora, deixando um pedaço do meu coração com ele.

Luz.


O dia estava chuvoso, mais de longe eu conseguir ver a silhueta do arco tão conhecido de boas vindas à cidade.
Já era a sétima vez que eu passava por ele e é sempre o mesmo sentimento.
Eu irei chegar na casa, e a única coisa que verei é a saudade correndo até mim para me abraçar, e o único cheiro que irei sentir é o dele quando me abraçava.
A “carne” dele pode estar a sete palmos de baixo da terra, mais o espírito e a alma dele está em cada parte da cidade em que já passei com ele, em cada espaço vazio da casa, em cada passo que dou na direção do quarto dele para olhar mais uma vez o lado esquerdo da cama vazio.
Mais mesmo passando por tudo isso toda vez que vou lá, eu fico feliz em saber que hoje finalmente ele ficará em paz, por que o filho pródigo voltou a casa, e era só isso que ele esperava pra abraçar a luz calorosamente chamativa e ir com ela.
No fim do dia, ao passar pelo arco velho, o sol já reinava nos céus.

O mais puro dos Venenos.


Já faz tempo que nossos olhares se encontram.
Já faz tempo que eu te esboço meu sorriso torto de paquera.
Mais como a única coisa que eu recebia em troca era seu sorriso tímido, eu deixei de lado.
O tempo foi, e hoje com uma simples pergunta sua, tudo voltou, o meu sorriso de canto tímido, o seu olhar envergonhado para o chão, e aquele cheiro do pior veneno do mundo também.
Com sua simples pergunta, minha mente sem limites, já voltou a me pedir o veneno, o vício, já voltou a pedir por amor.

Ela sabe... Ela sempre sabe!



“- Oi minha filha. – diz ela quando chego em casa.
- Oi mãe. – digo eu sem vontade.
- E ai, recebeu? Da pra pagar tudo? – diz ela preocupada.
- Nem dá mãe. – digo eu sem vontade de novo, e vou pro quarto.
- Mais sabe né filhinha, que a mãe da dinheiro pra ti, a mãe não precisa. – diz ela toda preocupada de novo.
- Eu sei, eu sei. – digo eu sem dar a mínima importância.
E assim, ela sai do quarto.”
“- mãe compra essa fico linda! – digo eu animada.
- Ah não sei filha, ta muito cara. – diz ela com vergonha.
- Ah mãe e daí, compra e deu, sabes que não precisas mais gastar teu dinheiro comigo. - digo eu revoltada.
- Ai, não sei, mais o Dê precisa de uma blusa quente, o pai também. Não sei se eu levo. – diz ela relutante.
- Vai levar e deu precisas pensar mais em ti agora. – digo eu como um ponto final!”
Agora, me explica por que toda mãe é assim?
A minha pelo menos é, só pensa na gente, nunca nela em primeiro lugar, sempre colocando tudo na frente, eu, o pai, o mano, tudo, tudo menos ela.
Acho que isso nasce com elas, quando nós nascemos, não?!
Mãe é a coisa mais especial que podemos ter na vida, a primeira que vemos, a primeira com quem contamos, a primeira que te estende a mão, a primeira e tudo na sua vida, menos na dela.
Hoje aqui, eu digo, eu a amo!
Com todas as minhas forçar, com todo o meu amor, com tudo o que tenho dentro de mim, é pra ela que eu dou.
É pra ti MÃE, que eu agradeço, por tudo que tens feito, e que ainda farás por mim, do fundo do meu coração OBRIGADA, e EU TE AMO MUITO, muito mesmo, mesmo não demonstrando isso todos os dias, mais sabes que sim.
Eu Te Amo! Minha Amiga, Minha confidente, Minha alegria, Minha Mãe!