Rose.


- Um pouco. – respondi sem saber do que se tratava.
- Você se acostuma.
“Quem está falando isso?”
Levanto-me da cama e vou até a porta.
- Estou aqui, na varanda.
Viro-me, e vou até a varanda, abro a enorme porta de vidro, e vejo logo ao lado uma menina, devia ter uns 14, 15 anos, seu rosto era triste, mas muito bonita, morena, olhos verdes, os cabelos compridos, um pouco magra, mas ainda assim muito linda.
- Olá, quem é você?
- Sou a filha do dono.
- Hm, achei que não haveria ninguém aqui.
- E não tem, para aqueles que desejam isso, mas eu sou digamos que “aprova” dos feitiços que meu pai põe aqui.
- Feitiços? Como assim.
- Esse hotel está cheio, acredite, só que cada um vê esse jardim de um jeito diferente, alguns veem no, escuro com sombras horríveis, ou com um lindo sol, praias, florestas, tudo depende do que a pessoa precisa, o seu, posso dizer que é um dos mais belos que já vi.
- Obrigada, eu acho. – digo tímida – Então, tudo o que vejo aqui é coisa da minha cabeça, minha imaginação?
-Claro que não, isso tudo é real, pelo que tempo que ficares aqui é claro, e com o tempo, você vera outras pessoas, quando se sentires melhor, conseguirá se livrar do feitiço também.
Ela se levanta da cadeira olha para o relogio e sorri.
- Agora tenho que ir senhorita, estamos recebendo mais um hospede, até logo.
E assim ela se vai.